Cidade do Vaticano, 09 abr 2015 (Ecclesia) – O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica convidou os religiosos a “encarnar a Boa Nova” nos contextos geográficos e culturais que esperam a sua missão, num congresso internacional em Roma.
Segundo o cardeal João Braz de Aviz os consagrados para “enfrentarem este desafio” podem consultar algumas linhas-mestras e destacou o Concílio Vaticano II (CVII) e o magistério dos Papa.
Neste contexto, o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica recordou que o Papa Francisco definiu o CVII como um “sopro do Espírito Santo para toda a Igreja”.
“Graças a ele a vida consagrada concretizou um caminho fecundo de renovação que, com as suas luzes e sombras, foi um tempo de graça, marcado pela presença do Espírito”, acrescentou o prelado.
O cardeal brasileiro abriu os trabalhos do congresso internacional sobre o tema «Formados para a vida consagrada no coração da Igreja e do mundo», que a Santa Sé promove em Roma desde 7 a 11 de abril.
Entre os temas a abordar, até sábado, vão estar novas tecnologias digitais, a justiça, a paz e a ecologia; Além das mais de 50 palestras previstas, haverá também ‘laboratórios’ sobre temáticas de grande atualidade.
Para o cardeal João Braz de Aviz, o Ano da Vida Consagrada, que a Igreja vive até 2 de fevereiro de 2016, é uma oportunidade para “refletir” sobre o “desafio de encarnar” a Boa Nova nos contextos geográficos e culturais que “esperam a missão dos religiosos”.
Aos 1200 formadores de institutos religiosos disse que este ano é oportunidade para “bradar com força ao mundo e testemunhar” com alegria a santidade e a vitalidade presente na “maior parte de quantos foram chamados a seguir Cristo” na vida consagrada.
Este Ano especial na Igreja tem como o lema “Vida Consagrada na Igreja Hoje: Evangelho, Profecia e Esperança” e foi convocado pelo Papa Francisco tem três grandes objetivos: “Fazer memória agradecida do passado”, “abraçar o futuro com esperança” e “viver o presente com paixão”.
O cardeal brasileiro alertou também que o Evangelho “deve ser o ‘vademecum’ do consagrado” como foi para os seus fundadores e as fundadoras, divulga o jornal do Vaticano ‘L’Osservatore Romano’.
OR/CB