Vida Consagrada: Primeira profissão de sete religiosas confirma aposta das Irmãs Dominicanas em «projetos de interculturalidade»

Seis timorenses e uma brasileira afirmam esta sexta-feira, em Aveiro, a disponibilidade para “a missão comum da congregação

Foto: Dominicanas de Santa Catarina de Sena

Lisboa, 15 ago 2025 (Ecclesia ) – A Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena vai acolher sete jovens que fazem a primeira Profissão Religiosa, numa celebração que decorre na Sé de Aveiro, afirmando a concretização de um “projeto de interculturalidade”.

“Estiveram os últimos dois anos em Portugal, num projeto da congregação, que chamamos noviciado internacional, porque a Congregação está em diversos países, e iniciámos a experiência de noviciado internacional para dar oportunidade, também às jovens, já na formação inicial, de traçarem um projeto de interculturalidade e missão que está muito presente na nossa congregação”, afirmou a superiora geral das Irmãs Dominicancas de Santa Catarina de Sena.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a irmã Rosilene Linares afirmou que a primeira profissão de sete religiosas na Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena é “um momento de muita alegria”, pelo compromisso das jovens, “perante a Igreja, perante a comunidade, perante a Congregação”, de “se consagrarem a Deus pela observância dos três conceitos evangélicos de pobreza, castidade e obediência”, e afirmando a disponibilidade para “a missão comum da Congregação”, numa dimensão internacional e intercultural.

“Cada vez mais as Congregações assumem que já não podemos fugir da interculturalidade. O mundo é o universo global e intercultural e é preciso favorecer esse processo de interculturalidade, não só na formação, mas no dia a dia de cada uma das nossas irmãs”, apontou a superiora geral da congregação.

Foto DSCS

A irmã Rosilene Linares foi eleita superiora geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena em 2022, durante o XXIV Capítulo Geral, que tem num projeto a decorrer na Amazónia uma aposta do atual governo.

“Atualmente, a Congregação tem um projeto novo, também diferente, na Amazónia, e é um projeto que surge na família dominicana, particularmente do Brasil, para nos unimos, enquanto família dominicana: estarmos tendo um projeto de quatro anos na prelazia de Tefé, numa comunidade no interior da floresta Amazónia, onde estão três congregações dominicanas”, afirmou.

Para a Irmã Rosilene Linares, o propósito de três congregações religiosas femininas, de inspiração dominicana, tem o “objetivo de fazer caminho com a população da Amazónia e zelar pela casa comum, pela evangelização, pela missão”.

Após a primeira profissão religiosa, as jovens dominicanas continuam o tempo de formação em ordem à Profissão Perpétua, que deverá ocorrer daqui a cinco anos, após cada uma continuar o tempo de formação, em diferentes casas da Congregação.

A celebração de Primeira Profissão Religiosa é presidida pelo bispo de Aveiro, na sé da diocese onde a Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena tem o Noviciado Intercontinental, o tempo de formação que antecede o primeiro compromisso na Vida Consagrada.

PR

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