D. Manuel Clemente desafiou a Sociedade de São Paulo a «alargar horizontes»
Lisboa, 27 nov 2018 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou na homilia da Missa que assinalou os 75 anos da presença dos Paulistas em Portugal que a data é mais do que uma efeméride e desafiou a congregação a “alargar horizontes”.
Para D. Manuel Clemente, a Sociedade de São Paulo desenvolve uma missão que representa uma “realidade infinita, muito maior” do que se possa imaginar, num serviço que “faz crescer a Igreja”.
“Quando a Igreja reconhece um carisma, reconhece que numa pessoa ou circunstância essa graça se concretizou num serviço que faz crescer a Igreja e cumpre com a função de evangelizar”, afirmou.
Em declarações à revista Família Cristã, após a celebração, D. Manuel Clemente reafirmou a “vantagem” da Igreja Católica por contar com o carisma paulista.
“É uma grande vantagem porque o carisma é esse, o de atualizar, no que diz respeito aos meios de comunicação, essa colaboração que é transportada por um carisma que tem provas dadas e que faz com que a evangelização se encontre nestas novas figuras que são hoje tão atuais e necessárias”, referiu.
O cardeal-patriarca de Lisboa defendeu que os paulistas devem continuar “na mesma senda de atualização, de presença e sem receio”.
“Quando um carisma é reconhecido e é forte, há de encontrar os meios para ir para a frente. Um carisma não é apenas uma intenção nossa, vem de outra fonte e essa está garantida”, defendeu D. Manuel Clemente.
Os Pauliastas assinalaram 75 anos de presença em Portugal no dia da memória litúrgica do seu fundador, o beato Tiago Alberione.
PR