O primeiro laboratório de análises clínicas do suco de Memo
Díli, 03 jul 2025 (Ecclesia) – As Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima inauguram um laboratório em Timor-Leste
“A 9 de junho foi inaugurado em Timor Leste o Laboratório Professor Doutor Henrique Curado, o primeiro laboratório de análises clínicas do suco de Memo, na diocese de Maliana, município de Bobonaro”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
A nova estrutura, que recebeu o nome do jurista e professor português que trabalhou em Timor, foi instalada no edifício da Clínica Madre Celina dos Santos e representará um reforço significativo nos cuidados de saúde prestados à população local.
A cerimónia de inauguração contou com a presença da Ministra da Saúde de Timor-Leste, Élia dos Reis Amaral, e de representantes das entidades civis religiosas locais.
Também presente na cerimónia inaugural e agora de regresso a Portugal, a superiora geral das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, a irmã Armandina Neto, expressa a gratidão da congregação religiosa às entidades públicas e privadas e aos benfeitores, portugueses e timorenses, que possibilitaram e contribuíram para a concretização do projeto.
“Em Timor muitas vezes temos de trabalhar ao contrário: criamos primeiro as estruturas físicas e conseguimos os equipamentos necessários e só depois conseguimos da parte das entidades os profissionais para os serviços respetivos, mas o importante é que sempre vamos conseguindo”, refere a irmã Armandina.
A congregação conta atualmente com três religiosas portuguesas em missão em Memo, ao serviço de dois projetos principais: a Clínica Madre Celina dos Santos, inaugurada em julho de 2020, e o Centro Social Padre Manuel Nunes Formigão (CS PMNF), a trabalhar na área da educação e da pastoral há dez anos.
A clínica, com protocolo estabelecido com o Governo timorense, trabalha em várias áreas da saúde e conta com equipa médica e de enfermagem local, além do serviço de voluntários.
A congregação, sob a coordenação da irmã Cristina Macrino, enfermeira, faz ainda serviço de ambulatório.
“Tem sido fundamental a generosidade de médicos e outros profissionais de saúde voluntários, sobretudo de portugueses, mas não só; ainda recentemente lá tivemos uma médica italiana a colaborar connosco”, destaca a irmã Armandina.
LFS