Vida Consagrada: Irmã Inês Marques, Serva de Nossa Senhora de Fátima, professa primeiros votos em celebração presidida por D. José Traquina

«A ‘vida consagrada’ é um grande sinal da presença de Deus no mundo», disse o bispo

Foto: Diocese de Santarém

Santarém, 05 fev 2024 (Ecclesia) – A irmã Inês Marques Proença, da congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, professou, na última sexta-feira, os primeiros votos, na Igreja de São Mamede, em Lisboa, no Dia Mundial da Vida Consagrada, na Festa de Apresentação do Senhor.

“Esta celebração que estamos a realizar inscreve-se na continuidade; a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima escolheu bem este dia por força do especial significado espiritual para a profissão e acolhimento de uma nova Irmã, a Inês Marques, que irá professar”, referiu o bispo de Santarém, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

D. José Traquina presidiu à celebração, destacando que “a profissão religiosa tem de ser uma afirmação livre, só possível e aceitável como resposta a um chamamento de Deus”.

“É uma resposta vocacional que exprime a identidade da Igreja, povo a Deus consagrado, com uma história de espiritualidade, de vida reencontrada e iluminada pela fé e confiança em Cristo Ressuscitado”, indicou.

O bispo recordou que nas história dos chamamentos de Deus se verifica que “existe distinção para cada pessoa chamada”, no entanto há sinais comuns: “na maioria dos casos, os chamamentos são relativamente discretos e a vida da pessoa chamada sofre uma alteração.

“A força e a decisão de quem é chamado reside na confiança em Deus que chama”, afirmou, lembrando Abraão, Moisés, Samuel e Maria.

Segundo D. José Traquina, “a ‘vida consagrada’ supõe e requer o amor puro de Jesus, a liberdade interior e a capacidade de escuta, vividos em comunidade”.

“É isso o segredo da vida consagrada. Uma vida entrega por uma causa de bem, suportada pelo alimento diário da palavra e da oração, do trabalho e da partilha”

O bispo diocesano defende que “as irmãs de ‘vida consagrada’ não são nem o mal nem o problema do mundo, são antes uma presença ativa de luz, de esperança e de paz”.

“Importa reconhecer: a ‘vida consagrada’ é um grande sinal da presença de Deus no mundo. Grandes vocações de ‘vida consagrada’ surgiram em tempos difíceis. O tempo em que vivemos é também um tempo difícil para a possibilidade da ‘vida consagrada’ por dificuldades várias entre as quais a falta de reconhecimento social e cultural do valor desta vocação”, reconheceu.

“A concluir, a palavra que tenho para a Inês é uma breve citação de Luiza Andaluz: ‘Coragem e confiança! Coragem para enfrentar com calma e sem desânimos os deveres e as dificuldades de cada dia, confiança para trilhar sem receio o caminho traçado, certas de que Deus é bom, ama-nos, tudo pode e nunca falta a quem n’Ele confia’”, finalizou.

LJ/PR

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Agência ECCLESIA

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