D. Ilídio Leandro lanchou com crianças e jovens ali acompanhadas e pediu às religiosas um «testemunho alegre»
Viseu, 08 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Viseu iniciou esta terça-feira, no Instituto Jesus-Maria-José, o programa de visitas às congregações e ordens religiosas da região, inserido no Ano da Vida Consagrada que a Igreja Católica está a promover.
Segundo uma nota do gabinete de comunicação da Diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro teve oportunidade de “contactar” e conhecer o trabalho que o instituto fundado pela Beata Maria Rita de Jesus hoje realiza.
Nomeadamente com “mais de centena e meia de crianças” do jardim-de-infância e berçário, e também com “rapazes do Lar Escola Santo António”.
Durante um “momento festivo de acolhimento”, os mais novos presentearam o prelado com “lembranças” e “algumas canções”, entre as quais o “Hino da Madre Rita”.
Seguiu-se depois um lanche e uma “reunião de trabalho” com as responsáveis da congregação, onde o bispo de Viseu “vincou” a importância dos consagrados apresentarem à sociedade um “testemunho alegre de confiança no futuro e de gratidão pelo passado”.
O encontro permitiu a D. Ilídio Leandro também inteirar-se “sobre a dinâmica” desta ordem religiosa, sedeada na localidade de Jugueiros, “bem como da perspetiva do surgimento de novas vocações”.
Atualmente, Cabo Verde e Moçambique são os países que mais contribuem para a continuidade da congregação feminina, que para além de estar presente em países lusófonos atua em outros territórios do globo, como a América Latina.
O processo de canonização da Beata Rita Amada de Jesus (1848-1913) está neste momento em fase de recolha de “testemunhos” e D. Ilídio Leandro mostrou-se convicto de que ele possa concretizar-se em breve.
Na sua visita ao Instituto Jesus-Maria-José, o prelado manifestou mesmo a vontade de “propor” logo que seja possível “Rita Amada de Jesus como padroeira secundária da diocese”.
Recorde-se que a Igreja Católica em Viseu tem como padroeiro principal São Teotónio (1082-1162), que foi prior da Sé local e está reconhecido como o primeiro santo de Portugal.
JCP