Vida Consagrada: Bispo de Beja destaca «ousadia» daqueles que se dedicam «em exclusivo à missão da Igreja»

Religiosos são um bem «imprescindível», realça D. António Vitalino

Beja, 27 jan 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja abordou hoje a Semana do Consagrado, que está a decorrer em Portugal, para destacar o trabalho desempenhado por homens e mulheres que “inflamados no seu ardor apostólico” dedicam-se “em exclusivo à missão da Igreja”.

Na sua nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Vitalino salienta que “com este fermento da fé, da ousadia, que leva a desprender-se dos bens materiais, da vida do prazer egoísta e dos projetos de vida a partir da si e para si mesmo”, os consagrados são um bem “imprescindível” para o trabalho da Igreja.

Até domingo, a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal assinala a Semana do Consagrado com o tema ‘Transformados na alegria do Evangelho’.

Para o bispo de Beja, que foi ordenado sacerdote pela Ordem do Carmo (Carmelitas) em 1968, o lema escolhido para a iniciativa deste ano “define bem o que são os consagrados e como querem viver”.

Sem esta “identificação” entre o que “fazem e o que são”, sem este “compromisso pelos outros, sobretudo os que mais precisam, sem fascínio e alegria pessoal e comunitário”, os consagrados “não seriam testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo”, realça o prelado.

D. António Vitalino deixa a sua “gratidão” a todos quantos dedicaram a sua vida a Cristo e exorta os religiosos e religiosas da Diocese de Beja a “olharem profundamente para Cristo, o seu Evangelho e para a multidão” de pessoas, de famílias, de fiéis presentes na região, sobretudo para aqueles que atualmente estão “sem horizontes de vida”.

Até 8 de dezembro de 2015, a Igreja Católica local vai estar envolvida num Sínodo diocesano com o objetivo de responder a dois grandes objetivos: revitalizar a fé católica na região e, a partir dela, levar “uma nova esperança” às comunidades.

O bispo de Beja espera que “fascinados pela messe” e envolvidos pelo espírito da caminhada sinodal, os consagrados possam contribuir “para a renovação da Igreja diocesana”.

JCP

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Agência ECCLESIA

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