D. Carlos Azevedo presidiu a celebração comemorativa dos 150 anos de presença no nosso país
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social (CEPS), D. Carlos Azevedo, destacou este Domingo todo o trabalho desenvolvido pelos Vicentinos em prol dos outros, afirmando que “muitas lágrimas se transformaram em consolação, muitos caminhos para a verdadeira vida foram abertos por vidas entregues”.
O Bispo Auxiliar de Lisboa presidia à celebração jubilar pelos 150 anos da Sociedade S. Vicente de Paulo em Portugal, que decorreu na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.
“Oferecer-se a si próprio e não exigir aos outros, participar e não esperar que sejam outros, intervir com prontidão implicando-se nas decisões, com amor real, sólido, resistente é ser como Cristo sacerdotes,” declarou.
“Realizar a missão como chamados por Deus e não sendo actores e agentes sociais por conta própria é ser fiéis ao estilo de Jesus único sacerdote,” acrescentou.
Na sua homilia, D. Carlos Azevedo comparou o cego que se encontra com Jesus com todos aqueles que precisam de ajuda: “Jesus pergunta-lhe o que ele quer. Jesus quer ouvir a voz dos pobres!”
Nestes 150 anos de existência dos Vicentinos em Portugal, o presidente da CEPS pediu a renovação do compromisso e da inovação social. “A vossa firmeza na oração é raiz para manter a identidade do modo como acolheis e tratais os problemas sociais. As comunidades são mais povo sacerdotal pela agilidade da vossa mediação, ao serdes para a sociedade sinal de um Reino novo,” concluía D. Carlos Azevedo.
A acção vicentina preocupa-se com a promoção do homem na sociedade através de um sentimento de afecto e respeito pela dignidade de cada pessoa, da oferta de amor, a que todos têm direito, da compreensão e receptividade a uma confidência ou a um desabafo, um conselho com uma palavra amiga, um olhar carinhoso, motivos de fé e de esperança.