Vicentinos: ajuda aos pobres define acção

A “Ajudamos os pobres”. Foi assim que Lobélia Rebolo começou por definir a missão do movimento da Igreja, do qual faz parte, a Conferência de São Vicente de Paulo da paróquia do Monte, Funchal, na Ilha da Madeira.

Tal como todas as Conferências existentes em todo o mundo, “o Vicentino efectua a visita domiciliária aos pobres ficando, desta forma, a conhecer melhor a sua realidade, de maneira a poder ajudá-lo mais eficazmente, tanto a nível social como espiritual”.

Além dos carenciados da paróquia, a Conferência ajuda igualmente as famílias em dificuldades do Curral das Freiras, tendo em conta que naquela freguesia não existe este movimento.

Lobélia Rebolo começou a fazer parte deste “movimento da Igreja porque sempre tive o gosto de ajudar os que mais precisam, voluntariamente, sem esperar agradecimentos nem pagamentos, porque sei que a melhor recompensa que têm os que apoiam os desfavorecidos, vem do Céu”.

Reitera que “há sempre tempo para tudo, o que é preciso é saber organizar a nossa vida e ter gosto naquilo que fazemos”. Trabalhar nesta obra tem-lhe trazido muita felicidade. “Fico muito feliz quando exerço esta actividade e posso afirmar que desde que me dediquei ao serviço dos pobres sinto que a minha vida familiar até melhorou”.

Lobélia Rebolo foi uma das voluntárias incansáveis no apoio aos desalojados pelo temporal que assolou a Madeira, a 20 de Fevereiro.

“Foram dias de grande trabalho mas também de muito conforto espiritual, ao ver tanta gente com problemas, pessoas que perderam tudo, que se sentiram sós e desapoiadas, mas que mesmo no grande sofrimento pelo qual estavam a passar não perderam a esperança de que as coisas iriam melhorar”, frisou.

Recordou que “foram dias emotivos que me fizeram pensar nas fragilidades da vida humana” mas ao mesmo tempo “senti algo de muito reconfortante ao observar a satisfação no rosto das crianças, jovens e idosos, porque havia gente a seu lado, que se interessava pelos seus problemas e que tudo fazia para minimizar as dificuldades porque passavam”.

Esta jovem Vicentina não esquece, também, o trabalho desenvolvido pela presidente da Conferência Vicentina do Monte, Maria José, “que muito nos incentivou e trabalhou, apoiando todos aqueles que chegavam até nós”.

Neste trabalho contou, igualmente, com a colaboração de “muitas outras pessoas, que não estão ligadas a qualquer movimento da Igreja mas que se solidarizaram e nos ajudaram”.

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Agência ECCLESIA

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