Vianenses desafiados a conhecerem fundadora das Irmãs da Santa Face

O Vice-postulador da Causa da Canonização de Maria da Conceição Pinto da Rocha desfiou os fiéis do Alto Minho a conhecerem melhor a «riqueza espiritual e a obra» daquela mulher simples com «ânsia de apostolado» que nasceu e há 50 anos morreu na cidade de Viana do Castelo. O jesuíta Dário Pedroso falava na Sé Catedral, ontem ao final da tarde, durante a celebração eucarística de encerramento das comemorações do Cinquentenário da morte da Fundadora da congregação das Irmãs Reparadoras Missionárias da Santa Face. Num «grande» momento de acção de graças no aniversário do «nascimento para o Céu», o padre Dário Pedroso sublinhou que Maria da Conceição viveu a sua consagração de baptizada em permanente comunhão com Deus, «em oração quase permanente», num permanente «desejo» de serviço e, por isso, «deu fruto abundante», concluiu. Na eucaristia onde também de rezou para que o processo de canonização possa rapidamente ser terminado para enviar a Roma, Dário Pedroso procurou sinteticamente apresentar a vida e obra de uma mulher que viveu em «austeridade e pobreza», numa permanente atenção aos mais precisavam e por isso uma dilecta «colaboradora da vinha do Senhor». O Vice-postulador disse que para Viana do Castelo é uma grande graça ter o «santuário», a casa onde nasceu e onde voltaria para falecer a 2 de Outubro de 1958, além do seu jazigo no cemitério. «Em Viana, se calhar, não vos apercebeis da riqueza espiritual que tendes», mas por esse mundo fora «há muitos devotos, muitas pessoas que a amam e lhe rezam», assegurou. Maria Conceição Pinto da Rocha «escolheu tudo o que era virtude e louvor do Senhor», sendo ela própria toca por uma carisma que a levou a fundar o instituto que hoje conta com quatro comunidades em Portugal (Viana do Castelo, Fátima, Lisboa e Açores) e mais de «100 agregadas espalhadas por diversos países». Este ano comemorativo foi, referiu o presidente da celebração, recheado de momentos grandes, tendo destacado a edição de uma obra que contém as circulares que a fundadora do Instituto enviava mensalmente às suas discípulas e amigas. «São textos cheios de espiritualidade e doutrina», explicou, assinalando que ela enviou “Memorandum” ao Papa Pio XI sobre a obra que estava a fundar, tendo recebido daquele a aprovação da obra. Esta «grande mulher» consagrou-se inteiramente ao Sagrado Coração de Jesus e afirmava que gostaria de ter «mil vidas para sofrer pela salvação do mundo». Paulo Gomes/«Notícias de Viana»

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