João Amorim e Luís Martins são ordenados este domingo
Viana do Castelo, 20 jul 2018 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo vai presidir à ordenação presbiteral dos diáconos João Martinho Amorim e Luís Armando Martins, a partir das 15h30, deste domingo, dia 22 de julho, na Sé.
“Ao aproximar-se o dia da ordenação presbiteral, habita em mim um sentimento de muita confiança e serenidade, no entanto, confesso que, à medida que o dia se aproxima, estes sentimentos se misturam com alguma ansiedade e nervosismo”, revelou João Martinho Amorim.
Nas entrevistas enviadas à Agência ECCLESIA, Luís Armando Martins também sente “alguma ansiedade” e o sentimento que realça “é o de confiança”.
“Sei que não vai ser fácil, sei que vou passar por algumas dificuldades, mas ainda assim confio que Deus me vai ajudar sempre, como me ajudou até agora”, acrescentou.
O Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo informa que os futuros sacerdotes foram ordenados Diáconos em 2017, dia 5 de novembro.
Luís Armando Barroso Martins nasceu a 22 de novembro de 1992, em Poiares, Ponte de Lima, e João Martinho Rodrigues Amorim a 23 de junho de 1988, em Rio de Moinhos, Arcos de Valdevez.
“Nunca pensei em tornar-me sacerdote, mas, pouco a pouco, Deus foi-se ‘metendo comigo’”, explicou o mais velho, recordando que a figura do sacerdote sempre o “questionava”, mas isso era “para os outros”.
“Sem que houvesse nada, aparentemente, de extraordinário e, pelos 15/16 anos, esta ideia foi ganhando sentido, mas, só mais tarde, depois de muito refletir qual a vontade de Deus para mim, decidi entrar no Seminário”, contou João Rodrigues que tomou entrou em 2012.
O percurso de Luís Martins no Seminário Diocesano começou seis anos antes, em 2006, mas “não foi muito fácil” aos 12 anos sair de casa, embora ali tenha tido “sempre uma segunda família”.
“Sempre tive algumas dúvidas, nem sempre aceitei os desafios que me eram propostos, mas posso dizer que, se cheguei até aqui, foi graças a Deus; Quando estava numa fase de maior dúvida, procurava a oração como resposta e, por isso mesmo, é que posso afirmar que Deus me chama”, desenvolveu.
Nas entrevistas, que foram publicadas no jornal diocesano ‘Notícias de Viana’, os dois diáconos também recordam o tempo vivido na nessa casa de formação que para o Luís é onde, realmente, descobrem se são “chamados” e onde têm “ajuda a crescer não só a nível espiritual, mas também humano e intelectual”.
“O percurso de Seminário foi muitíssimo importante para consolidar esta resposta”, concorda João Rodrigues que viveu esse tempo como “local de descoberta, de encontro, de aprendizagem, de assimilação e configuração com Aquele que ama, Cristo, Bom Pastor”.
Os futuros sacerdotes têm também em comum no seu chamamento a família que foi “fundamental”, da oração, do pároco, e do testemunho de outras pessoas “que foram chamados e que ajudam nesta descoberta”.
CB