D. Anacleto Oliveira alertou para «peste» do mundanismo
Viana do Castelo, 26 jun 2017 (Ecclesia) – O bispo de Viana presidiu este domingo à peregrinação diocesana que, desde 1918, leva os católicos da região ao Templo do Sagrado Coração de Jesus, no Monte de Santa Luzia,
Durante a homilia da celebração, D. Anacleto Oliveira começou por aludir à origem desta peregrinação, que começou durante a pandemia da pneumónica.
“Hoje, cessada a pandemia, continuamos a subir ao monte com a mesma persistência e temos razões para o fazer, pois, segundo o próprio Jesus, aqueles que mais devemos temer não são os que matam o corpo mas não podem matar a alma”, referiu o bispo diocesano, numa intervenção enviada hoje à Agência ECCLESIA.
A peregrinação, na qual participam as paróquias do Arciprestado de Viana do Castelo, além de outras comunidades, partiu do Colégio do Minho, no centro da cidade de Viana, e terminou com a celebração da Eucaristia, no Jardim das Tílias.
“A peste mais perigosa não é a pneumónica, não é corporal, mas espiritual”, alertou D. Anacleto Oliveira, que citou o Papa Francisco para alertar contra o “mundanismo, entendido como um modo de pensar e de agir oposto a Deus”.
As tentações da riqueza e do poder, acrescentou, fazem com as que pessoas sejam “vítimas da peste” que a impede de “servir verdadeiramente”.
Na sua reflexão, o bispo de Viana recordou ainda as recentes vítimas dos incêndios, referindo que, por detrás destes, estão também, muitas vezes, interesses económicos, informa a diocese do Alto Minho.
OC