Viana do Castelo: Desafios aliciantes convidam a «não repetir» o passado

D. João Lavrador escreveu nota com indicações para o novo ano pastoral

Viana do Castelo, 27 set 2023 (Ecclesia) – O Bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, escreveu uma nota pastoral onde sublinha que os tempos atuais têm “desafios aliciantes” e convidam a “não repetir” episódios do passado.

“Estamos perante desafios aliciantes, seja a nível cultural, social e eclesial, a convidarem-nos a não sermos somente repetidores de um passado que tantas vezes nada oferece de bom e adequado para vida da pessoa humana nos tempos em que vivemos, mas a voltar-nos para o futuro renovador”, escreve D. João Lavrador na nota para o início deste ano pastoral.

No documento «Se alguém está em Cristo é uma nova criação: passou o que era velho; eis que tudo se faz novo» (2Cor. 5, 17), o bispo convida os diocesanos “a progredir na esperança e na alegria”.

Nesse contexto de caminho, D. João Lavrador realça que é necessário o empenho na eliminação dos “focos de tristeza e de sofrimento da sociedade” e dedicação e esforço na edificação de uma “cultura digna do ser humano, eliminando os preconceitos e as narrativas destruidoras”.

Este ano é “particularmente significativo e exigente” para os diocesanos “na consciência do valor do Jubileu diocesano a celebrar em 2027, mas cuja preparação deve começar desde já”, lê-se no documento enviado à Agência ECCLESIA.

“Convido todos os diocesanos a encetar uma reflexão que nos leve a encontrar as linhas pastorais que nos conduzam à renovação da Igreja diocesana”, escreveu o bispo.

Pretende-se chegar à celebração do jubileu diocesano com “um conjunto de orientações pastorais, vindas da reflexão de todos, que abram caminhos para o futuro da nossa comunidade diocesana”.

“Certamente que muito nos ajudarão a celebração do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade da Igreja e os pronunciamentos do Papa nas últimas Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa”, acrescenta.

Os desafios lançados pelo Papa aos jovens e, “através deles, a toda a Igreja, exigem releitura, reflexão atenta e conversão pessoal, comunitária e pastoral”, sublinha.

Por outro lado urge dedicar “todos os esforços por atender à realidade familiar, seja na preparação para o matrimónio, seja no acompanhamento dos casais, seja na presença e acolhimento junto dos casais em situação de dificuldade”.

No contexto de uma cultura nova, “exige-se uma renovação no processo evangelizador”.

LFS

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Agência ECCLESIA

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