Diocese do Alto MInho peregrinou ao Santuário de Fátima, um local «sobrenatural», para celebrar 40 anos
Lisboa, 28 out 2019 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo presidiu este domingo à peregrinação da diocese ao Santuário de Fátima, local onde lembrou que a oração deve conduzir “à conversão”, caso contrário, trata-se de “uma farsa”.
“A oração, enquanto ato permanente em que eu deixo de olhar apenas para mim próprio e me volto para as fontes de vida que são Deus, de quem dependo, e os outros, de quem eu vivo e para quem eu vivo; a oração, enquanto caminho de conversão, porque oportunidade para me voltar para Deus e para os outros”, afirmou D. Anacleto Oliveira durante a homilia da missa que quis assinalar a Semana da diocese e o Jubileu dos 40 anos da sua criação.
Aos presentes, o bispo de Viana assinalou o ambiente “sobrenatural” que se encontra naquele espaço, relembrando, para isso, o dia da sua ordenação episcopal.
“Foi há quase 15 anos, precisamente no dia em que fui ordenado bispo aqui neste Santuário, e entrei com um grupo de sete pessoas, cinco delas era a primeira vez que vinham a Fátima. Entramos pela Colunata Sul, e espontaneamente fez-se silêncio, e passados uns minutos uma dessas pessoas afirma «aqui respira-se o sobrenatural»”, recordou.
Para D. Anacleto “cada ser humano precisa da dimensão sobrenatural”, porque caso contrário, fica entregue “apenas à condição humana, frágil, limitada, e sujeita a tantas dificuldades que podem destruir a existência”.
Duas palavras marcam Fátima: “oração e conversão” e, acredita o bispo de Viana do Castelo, uma não vive sem a outra.
D. Anacleto Oliveira convidou os peregrinos a “olhar a imagem de Nossa Senhora” e as “mãos erguidas para Deu”, com os olhos voltados para as pessoas.
“Maria é uma expressão viva desta conversão e neste Santuário a própria configuração do Recinto, é como que Nossa Senhora de braços abertos, se olharmos a Basílica e colunatas”, afirmou, convidando todos a aproveitar “o sopro natural que Fátima oferece”.
Um comunicado de Viana do Castelo assinala ainda que “100 autocarros” partiram do Alto Minho para participar na peregrinação, que juntou, simultaneamente, vários grupos de peregrinos da Legião de Maria, que assinalava 70 anos de implementação em Portugal e 50 anos de peregrinações ao Santuário de Fátima.
LS