D. Anacleto Oliveira testemunha que o bispo do Porto se «dava todo a todos»
Viana do Castelo, 12 set 2017 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo recordou D. António Francisco dos Santos, falecido bispo do Porto, como um “amigo, um santo”, um homem de Deus e da Igreja “pela ternura e intensidade” com que se dava a todos.
“O que mais conservo na memória, aquilo, que mais depressa me veio à mente, quando recebi a notícia da sua morte, foi o modo intenso como ele vivia a vida. Dava-se todo a todos”, afirma D. Anacleto Oliveira, num testemunho evocativo enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, faleceu esta segunda-feira aos 69 anos, na Casa Episcopal da diocese.
O corpo do bispo do Porto está em câmara ardente e as exéquias solenes celebram-se no dia 13 de setembro, às 15h00, na Catedral do Porto; a Sé está aberta desde as 09h00 e fecha portas às 24h00.
“Se a sua morte me entristece, consola-me a firme esperança de que a sua vida continua em Deus e em todos aqueles – e foram tantos! – a quem se deu. Uma graça de que não posso deixar de dar graças ao Senhor”, refere D. Anacleto Oliveira.
O bispo de Viana do Castelo realça que D. António Francisco dos Santos mostrou-lhe que a vida “não se mede pelos anos da sua duração”, mas pelo modo como esses anos são preenchidos.
“No seu caso, com a Igreja, que amava profundamente, e com Deus, a quem se confiava totalmente”, acrescenta o prelado.
D. Anacleto Oliveira recorda que conheceu pessoalmente o falecido bispo no dia da sua ordenação episcopal e que depois fizeram parte da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, 12 anos “de uma grande proximidade”.
“Para mim 12 anos inesquecíveis, em que muito aprendi dele. Impossível dizer tudo”, testemunha ainda.
CB/OC