D. Anacleto Oliveira deixa o exemplo de Frei Bartolomeu dos Mártires que há 500 anos viveu o seu primeiro natal
Viana do Castelo, 24 dez 2014 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, propõe na sua mensagem de Natal o exemplo de Frei Bartolomeu dos Mártires para “olhar e apontar para o Menino”.
“Ele apresentava-se como a testemunha, que em grego quer dizer mártir, e à maneira de João Batista, como a voz que clama no deserto e que chama a atenção para o Salvdora que haveria de nascer.”
“Procuremos neste Natal deixarmo-nos guiar pelos sentimentos de Bartolomeu dos Mártires, aqueles sentimentos que o levaram a reconhecer a obra salvífica de Jesus.”
No ano em que se celebram os 500 anos do Beato Bartolomeu dos Mártires, sepultado na diocese, o bispo de Viana do Castelo recorda ainda que, há 500 anos, seria o primeiro Natal vivido pelo frei, que teria sensivelmente oito meses.
“Podemos imaginar e contemplar duas crianças, o menino Deus que se faz homem por nós e Bartolomeu dos Mártires que era uma criança pequenina com os olhos postos na imagem de Cristo”.
D. Anacleto Oliveira chama a atenção para todas as crianças que mais precisam de amor e carinho, que são frágeis, desprezadas e violentadas e que precisam que as “amemos profundamente”.
“Jesus tem a sua imagem mais bela na criança que foi e nas crianças que hoje nos convida a acolher e a amar”.
Por outro lado o bispo sublinha ainda as crianças às quais são dadas tantas prendas mas a quem falta “o carinho, o amor e presença dos pais” e deseja que essas prendas sejam a “expressão de carinho e que sejam educadas a não serem egoistas, mas que aprendam elas próprias a partilhar”.
No fim da mensagem D. Anacleto destaca um grupo especial de cristãos, os consagrados, que são chamado, como diz o Papa Francisco, a “levar a todos o abraço de Deus”, uma expressao que se aplica aos consagrados e apela “que o façam neste Natal para servir de exemplo a todos os cristãos”.
SN