Viana do Castelo: Bispo alerta para «cultura do fugaz» que dificulta «compromissos»

D. Anacleto Oliveira presidiu ao encerramento do fórum intergeracional «Campus Laetitiae»

Viana do Castelo, 22 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo afirmou este domingo que a “cultura do fugaz” torna difícil “assumir compromissos”, elogiando o exemplo de padres e e casais que estão a celebrar 25, 50 ou 60 anos de fidelidade à sua vocação.

“Há momentos difíceis, momentos de desânimo, momentos em que sentimos que o ambiente que nos rodeia não é favorável, pois vivemos na cultura do fugaz, sendo hoje difícil, particularmente aos mais jovens, assumir compromissos duradouros”, afirmou D. Anacleto Oliveira, na Eucaristia conclusiva do encontro intergeracional ‘Campus Laetitiae’.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA, o Secretariado Diocesano de Comunicação Social informa que o prelado felicitou os padres e os casais que estão a celebrar 25, 50 ou 60 anos de ordenação sacerdotal ou de matrimónio e disse que “é motivo de alegria para todos”.

“Obrigado pelo vosso testemunho, ou melhor, pelas razões da vossa esperança”, acrescentou, observando que “tanto tempo a amar, a dar-se, a servir não é fácil”.

Para o bispo de Viana do Castelo “é gratificante” ver casais e sacerdotes que se mantêm fiéis “dando razões da sua esperança” que remetem para dois horizontes: “O amor a Cristo” e “o amor àqueles a quem nos damos”.

D. Anacleto Oliveira terminou a homilia dominical apresentado também o exemplo dos mais recentes santos portugueses – São Francisco e Santa Jacinta Marto – como modelos que “ajudam a dizer sim, seja na vida sacerdotal seja na vida matrimonial”.

O ‘Campus Laetitiae’ foi um Fórum Intergeracional de “oração, reflexão e aposta contínua no convívio e na caridade”, realizado nos dias 20 e 21 de maio, no “espírito do centenário de Fátima”.

A Vigararia da Evangelização, Doutrina da Fé e Catequese da Diocese de Viana do Castelo explica que o encontro foi um desafio a uma “Igreja em saída” “capaz de levar e testemunhar a alegria do Evangelho às periferias: aos sós, aos oprimidos, aos “filhos pródigos”.

O primeiro dia foi dedicado aos jovens – catequese, escuteiros, animadores e grupos da Pastoral Juvenil, alunos de EMRC – que assistiram, por exemplo, a um concerto da Banda Jota e participaram numa vigília de oração e num concerto da Banda Mendigo de Deus.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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