Viana do Castelo abre Banco Alimentar contra a Fome

O distrito de Viana do Castelo vai abrir um Banco Alimentar contra a Fome. Esta instituição vai apoiar, de forma regular, numa primeira fase, cerca de 20 instituições do distrito. A confirmação foi dada por Manoel Baptista, que integra uma comissão de 22 membros da região responsáveis pela instituição no local.

Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, esteve presente na apresentação pública, referindo que a 16ª instituição criada no país, vai, à semelhança das outras, "ir buscar onde sobra para distribuir onde falta".

O Banco Alimentar em Viana do Castelo tem as suas instalações na Rua da Veiga, na freguesia da Meadela.

A prioridade da comissão responsável visa reunir todas as condições logísticas que assegurem o correcto funcionamento da actividade, nomeadamente empilhadores, balanças, paletes, câmaras de congelação e equipamentos administrativos, esperando, para o efeito, o apoio de mecenas.

A Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) já se associou a esta iniciativa, apoiando o Banco Alimentar através da cedência das instalações/armazém e da disponibilização de uma viatura comercial tipo furgão para apoio à comunidade. Segundo o presidente da CIM Alto Minho, Rui Solheiro, o objectivo foi dar condições de arranque imediato à estrutura, respondendo aos problemas crescentes de coesão social, e permitir aos cidadãos uma participação cívica de voluntariado.

Manoel Baptista espera que a ajuda possa crescer com o desenrolar da actividade da instituição, sendo o próximo passo a mobilização de pessoas e empresas, que a título voluntário, se queiram associar a esta causa.

Os bancos alimentares lutam contra o desperdício dos bens, recuperando-os e encaminhando-os para instituições de solidariedade social da região, que os distribuem às pessoas em situação de pobreza. Os 15 bancos alimentares recolhem e distribuem actualmente várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições de Portugal.  

Na última campanha, em Maio, o Banco Alimentar recolheu cerca de 1.935 toneladas de géneros alimentares.

Redacção/Diário do Minho

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