Viana do Castelo: «A cruz que assenta no meio da cultura provoca crise e exige resposta», afirmou bispo diocesano

D. João Lavrador lembrou o «dever», enquanto discípulos, de «analisar, conhecer e escutar e sintonizar»

Foto: Diocese de Viana do Castelo

Viana do Castelo, 18 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo disse hoje que todos são “chamados” a desarmarem-se das “amarras”, “a inteligência, a razão, a opinião e a sedução”, na celebração da Paixão do Senhor, que presidiu na Sé.

“Jesus Cristo revela-se resposta à confusão existencial do homem e mulher de hoje, que se sentem baralhados sobre o que é verdadeiramente o ser humano e que perderam os horizontes do que deve ser o Homem; Afinal com quem é que me comparo? Qual o lugar desta Paixão? Onde é que me entrego nesta entrega total?”, disse D. João Lavrador, divulga a Diocese de Viana do Castelo, na sua página na internet.

O bispo de Viana do Castelo lembrou “o dever” de “analisar, conhecer e escutar e sintonizar” com Jesus Cristo, enquanto discípulos de Deus, salientando que “a cruz que assenta no meio da cultura provoca crise e exige resposta”.

“Estamos habituados a dizer que seremos julgados por Deus. Contudo, com os nossos critérios e contravalores, e a forma de ser e estar, afinal, acabamos por, constantemente, julgar Jesus Cristo. Perante este caminho, somos chamados a desarmamo-nos de tudo o que são as nossas amarradas”, desenvolveu.

D. João Lavrador apelou à contemplação e explicou que “o mistério do homem só se decifra quando tem o próprio mistério de Jesus Cristo”.

“Não temos outra resposta senão focarmo-nos em Jesus Cristo. Não há maior discernimento senão fazê-lo através de Jesus Cristo”, acrescentou.

O bispo de Viana do Castelo convidou os presentes na celebração da Paixão do Senhor, de Sexta-feira Santa, a serem “verdadeiros cristãos que reconhecem a vida nova”, lê-se no sítio online da diocese minhota.

CB

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