D. Anacleto Oliveira reuniu com o colaboradores da Cúria Diocesana, três meses após a tomada de posse, assinalando que quem recorre a esta instituição deve encontrar a «mensagem cristã ao vivo».
Durante a celebração com que abriu o encontro de todos os sectores que estão instalados no Convento de S. Domingos, o Prelado sublinhou a importância do «testemunho cristão» que este «pessoal especializado» deve dar porque, «quem bate a esta porta «vem à procura de respostas de vida» seja quando se dirige ao sector sócio-caritativo, ao departamento da catequese ou ao Tribunal Eclesiástico.
Enfatizando que todos os colaboradores da instituição, padres ou leigos, «são agentes da Igreja ao serviço dos outros», parafraseando o Evangelho da mina dada pelo Senhor ao colaborador, D. Anacleto pediu que todos desenvolvam e multipliquem as minas, se quisermos talentos, «numa vida que se dá».
Os dons naturais contam, referiu, contudo ganham «dimensões que muitas vezes se tornam extraordinárias», quando «movidos pelo amor» que no leva a transcendermo-nos, disse D. Anacleto para referir que são estas as «características dos trabalhadores cristãos, nomeadamente, de uma instituição como esta».
A capela, que neste edifício resulta da transformação da cela que foi habitada por D. Frei Bartolomeu dos Mártires, Beato da Igreja, deve ser o lugar principal, nem que seja apenas para «uma piscadela de olho ao sacrário», porque é a «fonte» onde vamos beber.
Num segundo momento deste encontro foi constituído por um diálogo com o Bispo Diocesano colocando-o a par das dificuldades sentidas na prossecução da missão nos diferentes sectores.
D. Anacleto sublinhou a vontade de aprofundar a «fraternidade» entre todos os colaboradores que pode ser reforçada através de pequenos gestos de encontro e convivialidade. Por outro lado, sublinhou a utilidade da publicação de materiais, por exemplo um anuário da Igreja local, que estabeleça a «ligação entre todas as forças mais vivas da diocese».
Finalmente, em resposta às dificuldades sentidas, D. Anacleto de Oliveira declarou que o fundamental, não são as ferramentas ou os espaços, mas as pessoas.
Paulo Gomes