Viana: Bispo diocesano alerta para consequências da «contradição» entre discurso e prática dos católicos

Carta Pastoral aponta prioridades para 2018/2019

Viana do Castelo, 22 set 2018 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Viana, D. Anacleto Oliveira, alerta na sua mais recente Carta Pastoral para o perigo da “contradição” entre o discurso e a prática dos católicos.

“Talvez, uma das razões principais da falta de evangelização ou do seu fracasso na Igreja de hoje, incluindo a nossa Diocese, seja a contradição entre o que se prega e o que se faz, ou entre o que se diz e o modo como é dito”, assinala o responsável, na sua Carta Pastoral ‘Somos Igreja que Evangeliza’, apresentada este sábado.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA, o secretariado diocesano das Comunicações Sociais refere os principais momentos desta apresentação, partindo do documento orientador para as comunidades católicas do Alto Minho no ano pastoral 2018/2019.

O bispo de Viana do Castelo pede uma Igreja “evangelizadora e acolhedora”, mostrando preocupações com alguns “sinais de alarme sobre a vitalidade da Diocese”: a diminuição da prática sacramental, a redução da prática da catequese, da participação em ações formativas e em ações sociocaritativas.

D. Anacleto Oliveira aponta a uma “urgente necessidade de evangelização”, que consiga ver nestes sinais menos positivos “oportunidades para a evangelização”.

Este é o segundo ano de um projeto pastoral trienal, que partiu da celebração dos 40 anos da fundação da Diocese (3 de novembro de 1977): depois de um ano dedicado à gratidão, 2018/19 centra-se na evangelização e programa de 2019/2020 vai debruçar-se sobre o acolhimento.

A Carta Pastoral ‘Somos Igreja que Evangeliza’ divide-se em cinco partes: ‘Da gratidão à evangelização’ (I); ‘Conteúdo do Evangelho’ (II); ‘Mediadores do Evangelho’ (III); ‘Destinatários do Evangelho’ (IV); ‘Da evangelização à gratidão’ (V).

O bispo de Viana realça a importância da partilha de bens, enquanto “expressão da comunhão” entre os cristãos, e pede aos sacerdotes que evitem o “escândalo” na relação com o dinheiro.

OC

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Agência ECCLESIA

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