Viana: Bispo desafia consagrados e cristãos a abrirem os braços para acolher

Viana do Castelo, 03 Fev (Ecclesia) – Na sociedade que vivemos, consagrados e todos os cristãos em geral são chamados a abrir os braços e a acolher tantos que precisam de vida e de um coração que os ame à maneira de Jesus.

O desafio foi deixado na quarta-feira, 2 de Fevereiro, ao final do dia em Santa Marta de Portuzelo pelo bispo de Viana do Castelo durante a celebração do Dia do Consagrado que congregou os religiosos presente na Diocese.

D. Anacleto Oliveira, debruçando-se sobre a cena de velho Simeão que na apresentação de Jesus no Templo tomou em seus braços aquela menino, traçou uma quadro de entrega dos homens e mulheres presentes fazendo do “sentem-se felizes” um refrão da sua reflexão.

Os consagrados e as consagradas sentem-se felizes por terem “renunciado” a ter a sua própria família para se “abrirem a todos” oferecendo-lhes “colo” que é o mesmo que dizer o coração e o amor.

Estão assim disponíveis para acolher os que “mais precisam de vida” seja o idoso, o jovem ou o pior dos desgraçados. E frisou, “há muitas maneiras de ter ao colo”, assim “bem junto do coração”.

Alguns, repetem nas suas vidas, “à letra” a cena de Simeão, porque o têm em suas mãos na Eucaristia, ou quando “levam a Eucaristia” aos outros.

Ao jeito de Simeão todos aqueles homens e mulheres consagrados e consagradas, mas também os pais, os avós e mesmo filhos podem rezar a mesma oração do sonho cumprido. “Agora podereis deixar partir em paz o vosso servo porque os meus olhos viram a salvação.

A cena ternurenta de um menino ao colo, repete-se na vida de Cristo, mas desta feita sendo ele o maior.

Aquando da discussão entre os discípulos acerca de quem é o maior, Cristo toma uma criança ao colo e diz-lhes (nos) que quem quiser ser grande tem de se fazer como uma criança que se entrega e deixa amar, frisando que “quem acolhe uma criança é a Mim que acolhe”.

Criança, explicou o prelado, nestas circunstâncias significam as fragilidades humanas.

Cristo pode ser o “máximo” sacerdote porque “se fez em tudo igual a nós, assumindo as nossas fragilidades, descendo, na cruz, ao mais baixo, à ignomínia da vida humana”.

Este encontro dos consagrados, na celebração litúrgica da Apresentação do Senhor, terminou com um convívio entre os membros dos diferentes institutos, masculinos e femininos, que trabalham na diocese.

PG

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Agência ECCLESIA

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