Viana acerta calendário das actividades pastorais

Apesar da escassa adesão dos membros dos Secretariados e Departamentos, Movimentos, Associações e Obras de Apostolado, a Diocese de Viana do Castelo abriu oficialmente, no passado sábado, o novo ano pastoral. A reunião, que decorreu no Centro Paulo VI, em Darque, serviu para acertar com os presentes a feitura de um calendário, procurando-se que as actividades inventariadas sejam uma imagem da realidade de trabalho pastoral que se desenvolve no Alto Minho. Na abertura desta reunião, o Bispo de Viana insistiu na necessidade de «planificar» apelando a que se trace um caminho de trabalho que seja «harmónico e factível», procurando que tudo quanto se vai fazer seja a «pensar na situação concreta dos destinatários». D. José Pedreira realçou que com uma boa programação se podem «produzir melhores frutos» com o «mesmo esforço». Este esforço do qual alguns «ainda estão distantes», lamentou o prelado, deve ser complementado com a criação de uma cultura de avaliação para se ter uma noção clara do ponto de partida e de chegada, percebendo-se o caminho percorrido. Durante a reunião foi levantada a hipótese de, em qualquer momento do ano pastoral, se poder realizar uma iniciativa que ajude os responsáveis dos diversos sectores da pastoral a entrarem neste espírito e cultura cada vez mais actual. Da troca de impressões e do conjunto de planos de actividade que já estão na posse dos responsáveis vai surgir uma publicação/calendário onde constarão as diversas actividades, de preferência, abertas a uma participação alargada. Espera-se que o referido calendário possa ser apresentado na Semana da Diocese que a 3 de Novembro comemora os 30 anos da sua erecção canónica pelo Papa Paulo VI. A fé na família é o centro da programação “A formação básica da fé na Família” é o tema aglutinador do novo ano pastoral da diocese do Alto Minho. Durante a reunião foi sublinhada a necessidade de se «conhecer muito bem a [real] situação da família» nos dias de hoje, dedicando-se uma atenção particular às famílias recompostas porque «também estas são filhas da Igreja». Por outro lado, neste contexto, é preciso ter em atenção o “tipo” de fé dos «nossos adultos», muito marcada pelo tradicional e «pouco fundamentada». Este é um dado fundamental para se poder trabalhar a questão de fundo porque, argumentou D. José Pedreira, «muitos pais podem dizer que não lhes foi dado mais e que, por isso, não podem agora serem responsabilizados pela formação na fé dos seus filhos». Apesar de todo o contexto global adverso, continuamos a ter muitas famílias que participam dominicalmente na Eucaristia, que continuam a enviar os seus filhos à catequese e a inscrevê-los nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica. Para que as famílias se tornem verdadeiramente transmissoras da fé, uma responsabilidade que lhes cabe primariamente, é urgente que conheçam os conteúdos básicos da fé e que por isso mesmo sejam utilizados todos os meios disponíveis para neles serem formados.

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