«Viagem do Papa à China é prematura», responde Vaticano

A hipótese de uma viagem de Bento XVI à China, desejada pelo bispo de Pequim, Joseph Li Shan, “é totalmente prematura”, segundo o porta-voz do Vaticano, o Pe Federico Lombardi. O convite endereçado ao Papa pode, no entanto, “ser um sinal de disponibilidade”, acrescentou. “As palavras do bispo Li Shan afirmam que todos os católicos chineses amam e respeitam o Papa, reconhecem sua autoridade e ficariam felizes de encontra-lo, e isto é certamente um aspecto muito positivo”, afirmou o Pe. Lombardi à Rádio Vaticano. O bispo Li Shan disse ontem à emissora de televisão italiana RAI que as relações entre o Vaticano e Pequim “estão cada vez melhores”. A entrevista do bispo Li Shan, segundo Lombardi, “pode ser considerada um dos sinais através dos quais a China responde à disponibilidade e ao desejo manifestados pelo Papa, na carta que endereçou há um ano ao chineses, de procurar uma normalização das relações entre China e Vaticano”. Entretanto, “muitos problemas importantes não foram resolvidos”, afirmou o porta-voz, “mas a Santa Sé tem a intenção e a vontade de continuar a levar adiante um diálogo leal e construtivo”. O bispo de Pequim lembrou que na China existem entre oito e dez milhões de fiéis católicos e existem em Pequim, cerca de 20 igrejas, onde nos dias festivos são celebradas três ou quatro missas, com cerca de três mil fiéis para cada rito.

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Agência ECCLESIA

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