D. António Francisco dos Santos afirma que Páscoa é passagem da indiferença à «novidade da fé»
Bento XVI visita Portugal como “pastor da Igreja universal” convidando os portugueses a caminhar “na redescoberta da «caridade na verdade», na sabedoria da fé e na afirmação da esperança, que humaniza as relações humanas e sociais”.
A viagem apostólica significa para D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro, uma oportunidade de “confirmação” dos portugueses à “fidelidade a Jesus Cristo, no amor à Igreja e no serviço a todos os irmãos em humanidade”.
O bispo de Aveiro evidenciou que a visita do Papa decorre no tempo pascal – uma “feliz coincidência”.
Durante a homilia da vigília Pascal na Sé, em Aveiro, D. António Francisco dos Santos referenciou duas jovens que iriam receber o baptismo nessa noite, passando a integrar a comunidade diocesana. Referiu o responsável pela diocese que a Igreja de Aveiro é “a vossa Igreja”, local onde “deveis crescer na fé, na fidelidade e no compromisso cristão”.
A celebração da Páscoa, indicou o bispo, convida os cristãos a passar da “indiferença e da rotina espiritual ou da indiferença religiosa à aceitação da novidade revigorante da fé”, expressa nos “sacramentos e testemunhada na vida familiar, profissional, cultural e social”.
Na liturgia católica, o tempo pascal prolonga-se por 50 dias, com início no Domingo de Páscoa.
D. António Francisco dos Santos referiu que também neste tempo vai decorrer a semana de oração pelas vocações consagradas, este ano sobre o tema “O testemunho suscita vocações”.
Responsável pela Comissão Episcopal das vocações e ministérios, o bispo de Aveiro convidou a sua diocese a compreender a urgência de novas vocações para a vida sacerdotal, religiosa e missionária, apesar de reconhecer “várias iniciativas mobilizadoras”, quer a nível “padres, de diáconos, de leigos e de religiosas” como também na pastoral das comunidades e movimentos apostólicos”.