Projeto envolve trabalho com crianças e idosos em instituições sociais de Estremoz
Lisboa, 16 ago 2017 (Ecclesia) – A Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena vai promover entre hoje e o dia 23 de agosto em Estremoz, um campo de trabalho missionário para jovens entre os 15 e os 25 anos.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, a irmã Flávia Lourenço, responsável pela pastoral juvenil e vocacional da referida congregação, destaca uma atividade que nasceu com o objetivo de “colocar os mais novos em contacto com o trabalho social” mas também para eles “perceberem um pouco melhor o que significa ser dominicano”.
O ‘Dominismissio’, é assim que se chama este campo de trabalho, já vai na sua sexta edição e conta este ano com 28 participantes, que vão ser desafiados não só a ajudar quem mais precisa, através de várias atividades que estão programadas, mas também a apoiarem-se uns aos outros.
“Um dos atrativos deste projeto é que, como temos uma faixa etária que vai de gente mais nova a gente mais velha e mais madura, queremos fazer com que os mais velhos se sintam responsáveis e atores em toda a organização”, realça a irmã Flávia Lourenço.
Uma estratégia que, segundo a religiosa, tem dados muitos frutos.
“Realmente os miúdos, quando confiamos neles e lhes damos tarefas, eles têm uma capacidade de trabalho e conseguem, num regime de voluntariado, darem-se e doarem-se de uma maneira que não ficam atrás às vezes de um profissional”, acrescenta.
Do programa proposto para este campo de trabalho missionário, em Estremoz entre os dias 16 e 23 de agosto, fazem parte atividades com instituições sociais da região, onde os jovens têm oportunidade de estar com crianças e idosos.
Na agenda estão também momentos de reflexão, oração e convívio entre todos os participantes.
O ‘Dominismissio’ é uma atividade de verão que a Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena tem para oferecer, mas não é a única proposta que as religiosas têm em carteira para os mais novos.
No entanto, a procura deste género de iniciativas, mais prolongadas, de vários dias, tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos.
“Temos encontros de pastoral juvenil, e de pastoral vocacional, mas muitas vezes é um fim-de-semana e nota-se que os jovens querem mais”, frisa a irmã Flávia Lourenço.
LS/JCP
