Organização católica alerta para relatos de violência que estão a afetar emigrantes
Lisboa, 24 mai 2017 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa mostrou-se hoje “preocupada” com a atual situação da Venezuela, deixando alertas para o aumento do número de “crianças com fome e de doentes sem acesso a medicamentos”.
“A Cáritas Portuguesa apela às autoridades nacionais para que também elas acompanhem a situação precária desta população, nomeadamente, dos concidadãos emigrados e que intensifique os seus contactos com instâncias internacionais”, refere a instituição, numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
A organização católica dá ainda conta de “muitos relatos de violência que estão a afetar, entre outros, a comunidade portuguesa”.
Para a Cáritas Portuguesa, é necessário um esforço conjunto que leve os governantes venezuelanos a respeitar “os Direitos Humanos e as Convenções Internacionais” que os defendem e garantem.
A nota oficial deixa ainda um “veemente apelo” ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para que “não abrande os seus esforços pela reposição da democracia na Venezuela”.
A Cáritas Portuguesa ofereceu à congénere venezuelana a sua “solidariedade e disponibilidade para ajudar a população daquele país, sobretudo os mais necessitados”.
A organização católica está também em contacto com a ‘Caritas Internationalis’ que se prepara para “acionar os mecanismos de apoio” às vítimas da instabilidade social, política e económica no país sul-americano.
OC