Portugal também participa O I Encontro Internacional para a Pastoral dos meninos de Rua terminou ontem no Vaticano com o compromisso de “coordenar iniciativas em âmbito mundial” para enfrentar uma situação que atinge entre 100 e 150 milhões de crianças desamparadas nos cinco continentes. Portugal também irá participar nas iniciativas, ainda que não seja conhecida a verdadeira dimensão do problema. Em Lisboa, por exemplo, o Instituto de Apoio à Criança diz que conseguiu tirar das ruas da capital desde 1997 cerca de seiscentas crianças. “Nós portugueses ainda estamos convencidos que este fenómeno não existe. Nas políticas da Família não se nota que esta vertente esteja muito presente”, referiu à RR D. José Sanches Alves, Bispo de Portalegre e Castelo Branco, que representou a conferencia episcopal portuguesa neste encontro internacional em Roma. Para além dos meninos de rua, a Igreja está igualmente preocupada com os jovens adolescentes e até reconhece que tem havido algum distanciamento. “É preciso inverter esta lógica”, afirma D. José Alves. O Bispo de Portalegre-Castelo Branco elogiou o trabalho que tem sido feito por algumas instituições que trabalham neste domínio, nomeadamente a Obra de Rua do Padre Américo e a Obra do Ardina. Notícias relacionadas • Milhões de meninos de rua precisam de ajuda
