Vaticano: «Um dia será o último. E se fosse hoje?», questiona Francisco, dirigindo-se a todos os católicos

Papa diz que é preciso estar prontos para o encontro com Deus, na fé e no amor ao próximo

Cidade do Vaticano, 12 nov 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco desafiou hoje os católicos de todo o mundo a estar “prontos” para o encontro com Deus, vivendo com fé e com amor ao próximo.

“Seria bom pensar um pouco: um dia será o último. E se fosse hoje, como estaria preparado?”, questionou, numa catequese inspirada na passagem do Evangelho que é lida hoje nas igrejas de todo o mundo, na qual se sublinha a necessidade de estar preparados para a vinda do Senhor, a qualquer hora.

“Não devo fazer isto, aquilo… preparar-se como se fosse o último dia, isto faz-nos bem”, acrescentou.

Francisco sublinhou que a condição para “estar prontos” para este encontro “não é apenas a fé, mas uma vida cristã rica de amor pelo próximo”.

“Se nos deixarmos guiar pelo que parece mais cómodo, pela busca dos nossos interesses, a nossa vida torna-se estéril”, advertiu.

O Papa desafiou os crentes a praticar “gestos de amor, de partilha, do serviço ao próximo em dificuldade”.

“O Senhor poderá chegar a qualquer momento e mesmo o sono da morte não nos assustará, porque temos a reserva acumulada com as boas obras de todos os dias”, sustentou.

Francisco insistiu na necessidade de não “esperar pelo último momento” da vida para colaborar com Deus.

Após a oração do ângelus, o Papa recordou a beatificação de 60 mártires da Guerra Civil espanhola que decorreu este sábado em Madrid.

Os novos beatos eram sacerdotes, religiosos, noviços e leigos, “mortos por ódio à fé durante a perseguição religiosa” na Espanha, entre 1936 e 1937.

“Demos graças a Deus pelo grande dom destas testemunhas exemplares de Cristo e do Evangelho”, declarou.

O Papa despediu-se dos fiéis de vários países, incluindo Portugal, com votos de bom domingo e “bom almoço”, pedindo orações por si.

OC

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