O Observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas acredita que definir 18 anos como idade mínima para casar é uma forma de baixar o número de mulheres que morrem no parto.
A proposta do Arcebispo Silvano Tomasi foi feita diante do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas no passado dia 14 de Junho, mas só ontem foi tornada pública no site do Vaticano.
O Arcebispo lamentou os altos índices de mortalidade infantil e maternal, nomeadamente: 350.000 mulheres por ano, 3 milhões de bebés que morrem durante a primeira semana de vida, 3 milhões de nados mortos e mais 2,3 milhões que morrem durante o primeiro ano de vida.
De seguida, afirmou que: “a disponibilidade de serviços de emergência obstétrica, incluindo cuidados pré e pós-natais, meios adequados de transporte para instalações médicas (onde necessário), parteiras qualificadas, bancos de sangue e água limpa, antibióticos apropriados e a introdução de uma idade mínima de 18 anos para o casamento: estas são medidas que poderão beneficiar tanto mães como os seus filhos.”
O casamento infantil ou juvenil é uma prática muito comum, em especial em alguns países subdesenvolvidos.
RR