Documento dirige-se em particular a minorias religiosas da Síria e do Iraque
Cidade do Vaticano, 10 out 2014 (Ecclesia) – Os participantes na assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos que decorre no Vaticano enviaram hoje uma mensagem às famílias atingidas pelos conflitos militares.
“Em particular, elevamos ao Senhor a nossa súplica pelas famílias iraquianas e sírias, obrigadas – por causa da fé cristã que professam ou pela pertença a outras comunidades étnicas ou religiosas – a abandonar tudo e a fugir rumo a um futuro privado de qualquer certeza”, assinala o documento publicado pela sala de imprensa da Santa Sé.
Os 253 participantes unem-se ao Papa para mostrar “profunda proximidade” a todas as famílias que “sofrem por causa dos numerosos conflitos em curso”.
“Convidamos todas as pessoas de boa vontade a oferecer a necessária assistência e ajuda às vítimas inocentes da barbárie em curso, pedindo ao mesmo tempo à comunidade internacional que se empenhe para restabelecer a convivência pacífica no Iraque, na Síria e em todo o Médio Oriente”, pode ler-se.
O texto cita Francisco para sublinhar que “ninguém pode usar o nome de Deus para cometer violências” e que “matar em nome de Deus é um grande sacrilégio”.
A mensagem do Sínodo agradece a solidariedade das organizações internacionais e dos países que estão a ajudar as vítimas das guerras, evocando as “famílias dilaceradas e sofredoras” em todo o mundo, que “sofrem violências persistentes”.
“Queremos assegurar-lhes a nossa constante oração para que o Senhor misericordioso converta os corações e dê paz e estabilidade a quantos sofrem agora a provação”, acrescentam os participantes.
O texto conclui-se com uma oração à Sagrada Família de Nazaré, para que faça de todas as famílias uma “fonte de esperança para o mundo inteiro”.
OC