Cidade do Vaticano, 06 nov 2015 (Ecclesia) – A Secretaria para a Economia da Santa Sé rejeitou as acusações lançadas contra o seu responsável, cardeal George Pell, nos livros ‘Via Crucis’, de Gianluigi Nuzzi, e ‘Avareza’, de Emiliano Fittipaldi, publicados na Itália.
“Os livros publicados recentemente sobre o Vaticano parecem ter incluído afirmações falsas e divergentes sobre os gastos pessoais do cardeal George Pell, prefeito da Secretaria, e do organismo, durante 2014”, refere um comunicado do organismo instituído pelo Papa Francisco.
Os responsáveis lamentam que os autores dos livros sobre questões económicas e financeiras da Santa Sé tenham ignorado “uma declaração no início deste ano” que respondia às acusações de gastos excessivos e injustificados.
“Os gastos de 500 mil euros, – entre março e dezembro de 2014, período em que foi instituída a Secretaria, – referem-se aos custos iniciais do novo organismo: compra de móveis, computadores, salários, paramentos e objetos para a capela, bem como passagens internacionais dos nove cardeais que compõem esta Secretaria”, assinala a nota de imprensa.
O comunicado sublinha que o orçamento de qualquer despesa da Secretaria para a Economia é submetido à aprovação de todos os membros da comissão, antes de ser colocado em prática.
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