Organismo coordena relações diplomáticas com 179 Estados e ação da Cúria Romana
Cidade do Vaticano, 15 out 2013 (Ecclesia) – A Secretaria de Estado do Vaticano, que vai ser liderada por D. Pietro Parolin, é o dicastério da Cúria Romana que mais de perto ajuda o Papa no exercício da sua missão.
A origem histórica deste organismo remonta ao século XV, ligada à figura do secretário do Papa (Secretarius Papae), e tem hoje as funções que lhe foram destinadas, em particular, por Paulo VI, em 1967, e João Paulo II, em 1988, através da constituição Apostólica ‘Pastor Bonus’.
O secretário de Estado é apresentado pelo site oficial do Vaticano como o “primeiro colaborador do Papa no governo da Igreja universal”, e pode ser considerado “o máximo expoente da atividade diplomática e política da Santa Sé, representando, em circunstâncias particulares, a própria pessoa do Sumo Pontífice”.
João Paulo II dividiu a Secretaria de Estado em duas secções: a dos Assuntos Gerais e a Secção das Relações com os Estados.
A secção dos assuntos gerais ou primeira secção tem por missão “despachar as questões que digam respeito ao serviço quotidiano” do Papa e “coordenar os trabalhos” dos vários organismos da Cúria Romana; é dirigida por um arcebispo, o substituto para os assuntos gerais, atualmente D. Angelo Becciu.
A secção das relações com os Estados ou segunda secção tem a seu cargo as questões que “devem ser tratadas com os governos civis”, como a estipulação de Concordatas ou a representação da Santa Sé junto dos organismos internacionais.
Esta secção é dirigida por D. Dominique Mamberti.
A Santa Sé mantém relações diplomáticas com 179 países, a que se somam a União Europeia, a Ordem Soberana de Malta e a Organização para a Libertação da Palestina.
A Secretaria de Estado do Vaticano inaugurou em fevereiro uma conta oficial na rede social Twitter, em italiano e inglês, denominada ‘@TerzaLoggia’, numa referência ao 3.º andar do Palácio Apostólico, residência do Papa, onde se encontram as suas instalações
OC