Papa e seus colaboradores iniciam semana de retiro espiritual
Cidade do Vaticano, 13 Mar (Ecclesia) – Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que o tempo da Quaresma, que a Igreja se encontra a celebrar, deve servir para travar um “combate espiritual contra o espírito do mal”.
Falando antes da oração do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa assinalou que este “tempo litúrgico de quarenta dias que é para a Igreja um itinerário espiritual de preparação para a Páscoa”.
“Trata-se de seguir Jesus que caminha em direcção à Cruz, ápice da sua missão de salvação”, acrescentou.
Bento XVI referiu que este percurso se justifica porque “existe o mal, aliás, o pecado, que segundo as Escrituras é a causa profunda de todo mal; porém a palavra pecado não é aceite por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem”.
O Papa ressaltou que “Deus não suporta o mal, porque é Amor, Justiça e Fidelidade e por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”.
“A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo, para libertar os homens do domínio de satanás, origem e causa de todo pecado”, precisou.
No final da sua intervenção, o Papa pediu aos fiéis para que rezassem por ele e os seus colaboradores da Cúria Romana que hoje iniciam um retiro espiritual.
«A Luz de Cristo no coração da Igreja. João Paulo II e a teologia dos Santos» será o tema dos exercícios espirituais de Quaresma que se realizam no Vaticano até ao próximo dia 19 de Março, com pregações do padre carmelita François-Marie Léthel, secretário da Academia Pontifícia de Teologia.
De segunda a sexta-feira, a iniciativa conta com três meditações diárias e vários momentos de oração, enquanto que no sábado, dia final do retiro, haverá uma meditação conclusiva depois da recitação das laudes, ao início da manhã.
Durantes estes dias, são cancelados todos os compromissos de Bento XVI, incluindo a habitual audiência pública das quartas-feiras.
OC