Irmão Alois esteve há seis semanas com Bento XVI no Encontro Europeu de Taizé
Lisboa, 11 fev 2013 (Ecclesia) – O prior de Taizé manifestou hoje o seu “reconhecimento pela confiança” que Bento XVI “sempre demonstrou para com a comunidade ecuménica” numa reação à resignação do Papa enviada à Agência ECCLESIA.
“Há apenas seis semanas, no dia 29 de Dezembro, acolheu-nos calorosamente, com as dezenas de milhares de jovens do nosso Encontro Europeu, para uma oração na Praça de São Pedro. Quinze dias depois, qualificava esta oração de «um momento de graça em que pudemos experienciar a beleza de ser um em Cristo”, recorda.
Num tempo de “profundas mudanças” Bento XVI centrou o seu ministério nos “fundamentos da fé”, como fica explícito nas suas “cartas encíclicas e no seu ensinamento” e será aí, acredita o prior de Taizé, que “a Igreja poderá encontrar como viver no mundo contemporâneo”.
O irmão Alois recorda as audiências privadas entre os dois desde 2005, altura em que Bento XVI foi eleito e sublinha o apreço que o Papa tinha por tantos jovens serem orientados em Taizé para o essencial.
“Quando lhe perguntei o que é o essencial, respondeu: uma relação pessoal com Deus”.
Esta manhã, durante um Consistório público para a promulgação de três novos santos da Igreja Católica, o Papa transmitiu aos membros do colégio cardinalício a sua intenção de abdicar do cargo a partir do dia 28 de fevereiro, abrindo assim caminho para a eleição de um novo Papa.
“Cheguei à conclusão de que as minhas forças, por causa da idade avançada, já não são adequadas para exercer de forma apropriada o ministério petrino”, disse Bento XVI aos seus colaboradores.
LS