Registo de Santo António era da coleção privada de Marcelo Rebelo de Sousa
Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Cidade do Vaticano, 17 mar 2016 (Ecclesia) – O presidente da República ofereceu hoje ao Papa Francisco uma coleção de seis casulas desenhadas e feitas em Portugal e um Registo de Santo António, “um presente pessoal” da sua coleção privada.
“[Registo de Santo António] Era um presente afetivo, expliquei isso primeiro ao Santo Padre. É uma espécie de ex-voto. Isto é: um crente, ao longo de séculos, pedia uma intercessão e depois agradecia através de uma imagem que emoldurava e era uma gravura do santo votivo ou da imagem de Maria que constituía uma tradição quase artística portuguesa”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Aos jornalistas, na Embaixada Portuguesa em Roma, assinalou que escolheu “talvez, um dos mais bonitos” da sua coleção, alusivo a Santo António de Lisboa para ser um “presente pessoal, personalizado”, que o Papa “entendesse e compreendesse o seu significado”.
O presidente da República Portuguesa ofereceu ainda uma coleção de seis casulas (paramentos usados pelo sacerdote na celebração da Missa) desenhadas pelo arquiteto Siza Vieira, e “manufaturados por uma empresa portuguesa”.
O Papa Francisco ofereceu a Marcelo Rebelo de Sousa a edição em português da encíclica “A Alegria do Evangelho” e do documento do Papa sobre “o cuidado da casa comum”, a carta encíclica “Laudato sí”.
Como acontece habitualmente com os chefes de Estado, Francisco ofereceu também a Marcelo Rebelo de Sousa um medalhão do seu pontificado com dois ramos de oliveira entrelaçados, símbolo da paz.
OC/CB/PR
