Milhares de pessoas começam a reunir-se para missa de início do pontificado do Papa Francisco
Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Cidade do Vaticano, 19 mar 2013 (Ecclesia) – Milhares de pessoas começaram a encher a Praça de São Pedro a partir das 06h30 locais (menos uma em Roma), para participarem na missa de inauguração do pontificado do Papa Francisco.
As entradas, com detetores de metais e controladas por forças de segurança, têm estado a processar-se lentamente, com longas filas nos locais que rodeiam o espaço central da celebração desta manhã.
O novo Papa, eleito na quarta-feira, vai passar entre os fiéis no papamóvel, previsivelmente um carro aberto, num dia que começou com sol e céu limpo, contrariando a chuva das horas anteriores.
As autoridades de Roma e do Vaticano implementaram medidas de restrição ao tráfico automóvel, cortando várias ruas que dão aceso à praça, apenas com circulação de pessoas.
Dentro do Vaticano, está tudo a postos para receber as 132 delegações oficiais, incluindo a portuguesa, liderada pelo presidente Aníbal Cavaco Silva, além de representações de várias Igrejas cristãs e outras religiões.
Portugal faz-se ainda representar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e vários elementos da embaixada portuguesa junto da Santa Sé.
O porta-voz do Vaticano disse que a Santa Sé espera 31 chefes de Estado, seis soberanos reinantes, três príncipes herdeiros e 11 chefes de Governo na missa que marca o início do “ministério petrino” do primeiro Papa do continente americano, nascido na Argentina há 76 anos.
A maior delegação internacional é a do país natal de Francisco, com a presença da presidente Cristina Kirchner, com quem o Papa Francisco se encontrou esta segunda-feira.
Os presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e de Timor Leste, Taur Matan Ruak, juntam-se ao vice-presidente de Angola, Manuel Domingos Vicente, e à ministra da Justiça de Moçambique, Moçambique, Benvinda Levi, entre as representações lusófonas.
Da Europa chegam, entre outros, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, e os príncipes Felipe e Letícia, de Espanha.
O Município de Roma definiu uma “zona restrita” em volta da Cidade do Vaticano, por motivos de segurança, com alterações no serviço de transportes públicos, e o metropolitano terá duas linhas gratuitas para assegurar as ligações ao local até às 14h00.
OC