Vaticano: Porta-voz destaca «grande atenção» suscitada pelo pontificado de Francisco

Padre Federico Lombardi passa em revista momentos marcantes do primeiro ano com o Papa

Cidade do Vaticano, 11 mar 2014 (Ecclesia) – O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, destacou hoje a “grande atenção” suscitada pelo Papa Francisco no seu primeiro ano de pontificado, que se completa esta quinta-feira.

“O mais importante neste primeiro ano foi certamente a grande atenção, a grande atenção das pessoas – digo pessoas para não falar só nos católicos praticantes, mas em todas as pessoas deste mundo -, a grande atenção por este Papa, pela sua mensagem”, declarou, em entrevista à Rádio Vaticano.

O diretor da sala de imprensa da Santa Sé passa em revista alguns dos momentos marcantes dos últimos 12 meses, a começar pela “inesquecível” primeira saudação na varanda da Basílica de São Pedro.

O padre Lombardi evoca ainda o lava-pés a jovens detidos, na Quinta-feira Santa de 2013, a viagem a Lampedusa, a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, a visita a Assis ou o consistório de fevereiro.

“Lembro o documento programático, digamos assim, a exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’, na qual temos verdadeiramente o coração do Papa articulado de forma muito clara, muito ampla, como programa do seu pontificado”, acrescenta.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio, de 77 anos de idade, foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março do último ano, após a renúncia do agora Papa emérito.

Francisco é o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e o primeiro pontífice sul-americano.

Segundo o porta-voz do Vaticano, este ano foi marcado por um “grande dinamismo”.

“O Papa deu um grande impulso e caminha com uma Igreja que procura a vontade de Deus, que procura a sua missão no mundo de hoje para o bem de todos, indo realmente às periferias, aos confins do mundo”, indica.

O padre Federico Lombardi sublinha o ambiente vivido nas audiências públicas das quartas-feiras, nas quais o Papa “cumprimenta, sorri” e se encontra, em particular, com os doentes.

“Esta sua escolha precisa de os doentes serem os primeiros que cumprimenta após ter terminado a catequese, descendo e indo ao seu encontro, parece-me muito significativa”, prossegue.

O sacerdote jesuíta afirma que o protagonista deste pontificado tem sido “o próprio Papa”, que fale e chega às pessoas, sem “necessidade de uma particular mediação”.

OC

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