VI Congresso Mundial da Pastoral para os Migrantes e os Refugiados decorre de 9 a 12 de Novembro
O presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, D. Antonio Maria Vegliò, a Igreja tem de estar “próxima dos migrantes”, especialmente das vítimas do tráfico de seres humanos, dos refugiados, dos requerentes de asilo e “das pessoas que sofrem os dramas da mobilidade”.
O arcebispo italiano apresentou o VI Congresso Mundial da Pastoral para os Migrantes e os Refugiados, que irá abordar o tema “Uma resposta pastoral ao fenómeno migratório na era da globalização”.
Para D. Vegliò, o tema escolhido pelo Vaticano vai ao encontro das mudanças provocadas pela globalização, que “criou um novo mercado de trabalho”, levando muitas pessoas a emigrar para “escapar da pobreza, da miséria, das catástrofes naturais, dos conflitos locais e internacionais”.
A globalização, disse este responsável, “abriu os mercados à intervenção internacional, mas não derrubou os muros dos confins nacionais para uma livre circulação de pessoas”.
“O mundo globalizado compromete a Igreja a enfrentar dia após dia as causas que são lugar à emigração e as consequências de vida a que estão sujeitos alguns imigrantes, juntamente com a população autóctone”, indicou o presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes.
Neste contexto, a Igreja aposta na dimensão do “acolhimento” das pessoas de várias nacionalidades, etnias ou religiões.
O VI Congresso Mundial decorre de 9 a 12 de Novembro, no Vaticano, com a presença de peritos e operadores pastorais da mobilidade humana, para encontrar “dinâmicas pastorais no campo das migrações e refugiados”.
Marcam presença 320 participantes, com delegação portuguesa que inclui D. Teodoro de Faria, Bispo emérito do Funchal, e o director da Obra Católica Portuguesa de Migrações, Fr. Sales Diniz.