Um Estado para os israelitas e outro para os palestinianos: esta é a chave para a paz e para a convivência no Médio Oriente, defendeu o Vaticano junto das Nações Unidas. O observador permanente da Santa Sé, Arcebispo Celestino Migliore, falava no comité especial da Assembleia Geral da ONU, que trata da assistência dos refugiados palestinianos no Médio Oriente. A delegação vaticana mostrou-se certa da solução dos dois Estados “como base para a solução da crise, que permitirá aos israelitas viverem em segurança na sua terra, e aos palestiniano, viverem em segurança num Estado próprio”. “Todos os anos, neste encontro, recitamos a lista, interminável em aparência, de dificuldades e diferenças que separam os israelitas dos palestinianos, mas há diferenças que tornam sumamente urgente que os Estados enfrentem o problema da injustiça fundamental que se encontra no coração da questão”, observou. O Arcebispo Migliore espera que a comunidade internacional, e em particular o Quarteto de mediação (Nações Unidas, Estados unidos, Europa e Rússia), “apoie com prontidão o reinício das negociações”. “É triste que a comunidade internacional tenha fracassado na hora de comprometer os israelitas e os palestinianos num diálogo significativo”, lamentou. Redacção/Zenit