Vaticano pede respeito pelos Direitos Humanos

O Vaticano deseja que os governos e os líderes das várias religiões sejam capazes de promover a liberdade, a justiça social e a equidade em todo o mundo, respeitando as diversas culturas e religiões. Este apelo foi lançado em Genebra, na passada Segunda-feira, pelo Arcebispo italiano Silvano Tomassi, que intervinha numa sessão do Conselho dos Direitos Humanos. Os direitos básicos de cada ser humano “não estão sujeitos aos altos e baixos históricos ou interpretações de conveniências”, indicou o representante católico na abertura das comemorações dos 60 anos da declaração universal dos Direitos Humanos. Segundo a Santa Sé, esta declaração permanece como “o mais importante ponto de referência para a discussão cultural sobre a liberdade e a dignidade humanas no mundo”. D. Tomassi referiu que a dignidade humana “transcende qualquer diferença religiosa, política ou cultural”, unindo todas as pessoas “numa única família”. Os Direitos Humanos apresentados pela Assembleia-Geral das Nações em 1948 foram considerados como “independentes e, de várias formas, o resultado de todas as tradições éticas, sociais, culturais e religiosas” do planeta, pelo que não devem ser vistas como a imposição de uma visão particular. “Apenas possa desfrutar plenamente dos Direitos Humanos quando respeito a dignidade dos outros”, afirmou o Arcebispo italiano.

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