Vaticano pede explicações à China

O Vaticano reagiu hoje “com preocupação e tristeza” à prisão de um bispo católico chinês, exigindo à China que revele os motivos que levaram à detenção de D. Wei Jingy, na semana passada, enquanto esperava a chegada de uns amigos estrangeiros no aeroporto de Harbin,. “Se existem motivos de acusação contra o bispo, que sejam tornadas públicas, como acontece em todo o Estado de Direito”, disse hoje o porta-voz da Santa Sé, Joaquin Navarro-Valls. Conforme a Agência ECCLESIA noticiara no passado dia 9, D. Wei Jingyi, foi preso na China Meridional, e a denúncia desta prisão foi efectuada pela Fundação “Cardeal Kung”, uma associação católica para a protecção dos direitos humanos. O bispo Wei já tinha sido preso duas vezes no passado e condenado a trabalhos forçados de 1987 a 1989 e de 1990 a 1992. Nas prisões chinesas estão actualmente 6 bispos católicos e 20 sacerdotes. A autoridade da República Popular da China reconhece formalmente a liberdade de culto, mas apenas consentem aos cidadãos que professem o seu credo no interior de organizações reconhecidas pelo Estado. Os católicos da Igreja clandestina, a que pertence o bispo agora preso, são cerca de 8 milhões. A China rompeu relações diplomáticas com o Vaticano em 1957.

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