Evento jubilar reúne mais de 20 mil participantes, entre 26 e 28 de setembro

Cidade do Vaticano, 24 set 2025 (Ecclesia) – O Papa vai presidir este domingo à Missa com instituição de 39 leigos e leigas de 16 países, incluindo Portugal, no ministério de catequista, anunciou hoje o Vaticano.
“Os candidatos ao ministério laical do catequista, que receberão do Papa também o crucifixo como sinal da sua vocação especial, são provenientes da Itália, Espanha, Inglaterra, Portugal, Brasil, México, Índia, Coreia do Sul, Timor-Leste, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Estados Unidos, Moçambique, Brasil, Peru e República Dominicana”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA, pelo Dicastério para a Evangelização (Santa Sé).
A celebração encerra o Jubileu dos Catequistas, que decorre em Roma a partir de sexta-feira, reunindo mais de 20 mil peregrinos de 115 países.
O encontro, no Ano Santo, começa com as peregrinações dos catequistas à Porta Santa da Basílica de São Pedro, na manhã de sexta-feira, e com a vigília de oração, pelas 18h30 (menos uma em Lisboa), sob a presidência de D. Rino Fisichella, pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização.
Durante esta celebração, vão ser aprestados três testemunhos de catequistas: Liliana Russo, da Itália, Paulo Agostinho Matica, de Moçambique, e Estela Evangelista Torres, do México.
No sábado, às 10h00 de Roma, os catequistas são convidados a participar na Audiência Jubilar, com Leão XIV, na Praça de São Pedro, antes das catequeses em várias línguas, que vão decorrer durante a tarde, em igrejas do centro de Roma.
Em maio de 2021, o Papa Francisco decidiu instituir o ministério de catequista, na Igreja Católica, através da carta apostólica (Motu Proprio) ‘Antiquum ministerium’.
A decisão diz respeito a homens e mulheres que não pertencem ao clero nem a institutos religiosos, reconhecendo de forma “estável” o serviço que prestam na transmissão da fé, “desempenhado de maneira laical como exige a própria natureza do ministério”.
A carta apostólica refere que o catequista deve estar ao “serviço pastoral da transmissão da fé” que se desenvolve nas suas diferentes etapas, desde o “primeiro anúncio” à formação permanente, passando pela preparação para os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia).
O Jubileu, com raízes no ano sabático dos judeus, consiste num “perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e na possibilidade de renovar a relação com Deus e o próximo”.
Esta indulgência implica obras penitenciais, incluindo peregrinações e visitas a igrejas.
O Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro Ano Santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos.
O atual Ano Santo começou com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, na vigília do último Natal, pelo Papa Francisco.
OC
Ano Santo: Portugal leva grupo «coeso e forte» ao Jubileu dos Catequistas