Objetivo passa pela criação de «uma rede global» de apoio aos mais carenciados e excluídos
Cidade do Vaticano, 22 out 2014 (Ecclesia) – Organizações e movimentos empenhados na luta contra a exclusão e injustiça social vão reunir-se em Roma, de 27 a 29 de outubro, para debaterem a criação de "uma rede global" de apoio em parceria com a Igreja Católica.
Promovido pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz e pela Academia Pontifícia das Ciências Sociais, este “Encontro Mundial dos Movimentos Populares” vai permitir ao Papa Francisco sentar-se à mesma mesa com “cerca de 100 delegados” ligados às mais diversas associações cívicas, avança o serviço informativo da Santa Sé.
Em causa estão “pessoas em situação precária, migrantes, sem terra ou que perderam as suas propriedades por causa da especulação agrícola e da violência” ou “que vivem nas periferias urbanas, marginalizadas, sem infraestruturas adequadas”.
Vão participar ainda “bispos e agentes pastorais de vários países, de forma a estimular o diálogo e a colaboração com a Igreja”.
Conduzidos “em francês, inglês, italiano, português e espanhol”, os trabalhos vão dividir-se entre o Instituto Salesiano, nos dias 27 e 29, e a Antiga Sala do Sínodo, no dia 28, este com a presença do Papa Francisco.
A apresentação pública do evento está marcada para esta sexta-feira, na sala de imprensa da Santa Sé.
O encontro com os jornalistas vai contar com a presença do presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Peter Turkson; do chanceler da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, D. Marcelo Sánchez Sorondo; e do responsável pela Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular, Juan Grabois, membro do comité organizador do projeto.
JCP