Francisco recebeu grupos de jovens franceses e de Universidade espanhola
Cidade do Vaticano, 04 jan 2024 (Ecclesia) -O Papa encontrou-se com um grupo de jovens franceses, aos quais sublinhou a importância de promover a “fraternidade” nas periferias das cidades.
“A fraternidade é o fermento de paz de que as periferias precisam: ela permite que cada um se sinta acolhido tal como é e onde se encontra”, referiu, numa audiência aos membros da ‘Fraternité Missionnaire des Cités’ (Fraternidade Missionária das Cidades), por ocasião da sua peregrinação a Roma.
A intervenção, divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, recordou o tempo do Natal, que a litúrgica católica se encontra a celebrar, e convidou os jovens a “contemplar o presépio”.
“Vemos um lugar simples e pobre, uma periferia, um subúrbio daquela época. Os pastores que vão ao presépio são pessoas marginalizadas, com má reputação. No entanto, é a elas, em primeiro lugar, que o Evangelho da salvação é proclamado. São pobres, mas têm o coração disponível”, assinalou Francisco.
O Papa convidou os jovens a viver “generosamente a fraternidade nos bairros, a abrir os corações, as mãos e os ouvidos para um acolhimento sincero”.
“Vocês não precisam de ir muito longe, neste serviço no coração das cidades, para descobrir as periferias existenciais das nossas sociedades, que, na maioria das vezes, estão bem próximas, no seu bairro, na esquina de uma rua, no mesmo andar”, realçou.
Ainda esta manhã, numa das cinco audiências do dia, Francisco encontrou-se com mais de 600 membros da Universidade Católica Santo António de Múrcia, na Espanha, por ocasião dos seus 25 anos de fundação.
O Papa falou de uma instituição “missionária, evangelizadora e profundamente existencial”, nascida no coração da Igreja e “animada pela força do Amor de Deus”.
“Continuem a trabalhar, a partir do coração da Igreja, para levar Jesus Cristo a cada homem que se aproxima das salas de aula, das vidas de cada um para formar pessoas capazes de aceitar Deus e dar testemunho dele em qualquer esfera, construindo uma sociedade fraterna onde a Igreja seja percebida nas boas ações dos seus membros”, pediu.
OC