34 recrutas unem-se ao corpo militar criado em 1506
Cidade do Vaticano, 06 mai 2021 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje os 34 novos recrutas que vão prestar juramento pela Guarda Suíça e destacou o serviço que este corpo militar presta à Igreja Católica e às suas comunidades.
“Nunca se esqueçam da cortesia e da disponibilidade, que representam um belo testemunho e são um sinal de acolhimento da Igreja”, referiu, durante o encontro que decorreu no Palácio Apostólico.
A cerimónia de juramento decorre esta tarde, no Pátio de São Dâmaso, com transmissão online e sem presença de público, devido às restrições da pandemia.
A data escolhida, 6 de maio, evoca a memória de 147 soldados que perderam a vida nesse dia, em defesa do Papa Clemente VII, durante a invasão e o saque a Roma em 1527.
Francisco sublinhou que, desde a criação da Guarda Suíça, “muitos jovens realizaram com empenho e fidelidade” a sua missão, dedicando “alguns anos das suas vidas no generoso serviço ao Sucessor de Pedro e à comunidade eclesial”.
“Os peregrinos e turistas que vêm a Roma têm a oportunidade de experimentar a cortesia e a disponibilidade dos guardas nas diversas entradas da Cidade do Vaticano”, acrescentou.
Fundada pelo Papa Júlio II em 1506, a Guarda Suíça é atualmente liderada pelo coronel Christoph Graf.
O exército mais pequeno do mundo tem como tarefa supervisionar as entradas do Vaticano, realizar os serviços de ordem e representação durante as cerimónias papais e de Estado, além de proteger o Colégio dos Cardeais durante o período de sede vacante.
OC
