Leão XIV associa-se a todos os que promovem «busca sincera da paz»

Cidade do Vaticano, 25 mai 2025 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje, no Vaticano, a jornada anual de oração pelos católicos na China, que se celebrou no sábado, destacando a sua “comunhão” com toda a Igreja.
“Nas igrejas e nos santuários da China e de todo o mundo, elevaram-se orações a Deus como sinal da solicitude e do afeto pelos católicos chineses e da sua comunhão com a Igreja universal”, referiu Leão XIV, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ‘Regina Coeli’, que no tempo pascal substitui o ângelus.
O Dia de Oração pela Igreja na China, na memória litúrgica de Virgem Maria Auxiliadora (24 de maio), particularmente venerada no Santuário de Sheshan, em Xangai, foi instituída pelo Papa Bento XVI.
“Que a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria obtenha para eles [católicos na China] e para nós a graça de sermos testemunhas fortes e alegres do Evangelho, mesmo no meio das provações, para promover sempre a paz e a harmonia”, desejou Leão XIV.
Com estes sentimentos, a nossa oração abraça todos os povos que sofrem com a guerra. Invocamos coragem e perseverança para todos os que se empenham no diálogo e na busca sincera da paz.”

Em setembro de 2018, Pequim e a Santa Sé assinaram um acordo sobre a nomeação dos bispos católicos, renovado até hoje.
O documento inédito visou regularizar o estatuto da Igreja Católica neste país; Pequim exige que sacerdotes e bispos se registem oficialmente junto das autoridades civis.
As relações diplomáticas entre a China e a Santa Sé terminaram em 1951, após a expulsão de todos os missionários estrangeiros, muitos dos quais se refugiaram em Hong Kong, Macau e Taiwan.
Em 1952, o Papa Pio XII recusou a criação de uma Igreja chinesa, separada da Santa Sé [Associação Patriótica Chinesa, APC] e, em seguida, reconheceu formalmente a independência de Taiwan, onde o núncio apostólico (embaixador da Santa Sé) se estabeleceu depois da expulsão da China.
OC