Vaticano: Papa reza pelas vítimas do atentado no Sinai

Francisco recorda ainda vítimas da «grande fome» na Ucrânia

Cidade do Vaticano, 26 nov 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco rezou hoje no Vaticano pelas vítimas do atentado contra uma mesquita, na última sexta-feira, que provocou dezenas de mortes no Egito.

“Provocou-nos grande dor, na última sexta-feira, a notícia do massacre que aconteceu numa mesquita no norte do Sinai”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.

Francisco disse rezar pelas “numerosas vítimas”, pelos feridos e por toda a comunidade “tão duramente atingida”.

“Que Deus nos livre destas tragédias e sustente os esforços de todos os que trabalham pela paz. Aquelas pessoas, naquele momento rezavam. Também nós, em silêncio, rezemos por elas”, concluiu.

O ataque contra uma mesquita no leste do Egito, provocou 305 mortos, entre os quais 27 crianças, segundo um novo balanço divulgado pelas autoridades do Cairo.

Já na sexta-feira, o Papa tinha condenado o que considerou como um “cruel ato de brutalidade” e manifestou “profunda tristeza” ao ser informado do ataque, que provocou “grande perda de vidas” e dezenas de feridos.

“Ao renovar a sua firme condenação por este cruel ato de brutalidade dirigido contra civis inocentes reunidos em oração, Sua Santidade une-se a todas as pessoas de boa vontade, implorando que os corações endurecidos pelo ódio aprendam a renunciar ao caminho da violência, que leva a um grande sofrimento e abraçar o caminho da paz”, referia a mensagem enviada através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e fizeram-nos detonar quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira.

Ainda esta manhã, o Papa deixou uma saudação à comunidade ucraniana, que recorda a “tragédia do Holodomor, a morte pela fome provocada pelo regime estalinista, com milhões de vítimas”.

“Rezo pela Ucrânia, para que a força da fé possa contribuir a curar as feridas do passado e promover caminhos de paz”, acrescentou.

Estima-se que cerca de 7 milhões de ucranianos tenham morrido por ordem de Estaline, que desapossou as famílias agrárias, no chamado Holodomor (1932-1933), a “grande fome”.

OC

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