Vaticano: Papa recorda comunidades cristãs «perseguidas e oprimidas»

Francisco presidiu à recitação do «Regina Coeli» perante milhares de peregrinos, na segunda-feira de Páscoa

Cidade do Vaticano, 17 abr 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco recordou hoje no Vaticano pelas comunidades cristãs “perseguidas e oprimidas” em “tantas partes do mundo”.

“São chamadas a um testemunho ainda mais difícil e corajoso” da sua fé, realçou, falando aos peregrinos que encheram a Praça de São Pedro para a oração do "Regina Coeli", que durante 50 dias é recitada no lugar do ângelus.

A segunda-feira da oitava de Páscoa é conhecida na Itália como ‘segunda-feira do Anjo’, dando continuidade à celebração da ressurreição de Jesus.

Francisco assinalou que a Páscoa deve levar os católicos a afirmar o “valor da vida”.

“Pela força deste acontecimento, que constitui a verdadeira e real novidade da história e do cosmo, somos chamados a ser homens e mulheres novos segundo o Espírito, afirmando o valor da vida”, observou.

O Papa sublinhou que os católicos são chamados a “ir depressa” anunciar aos homens e mulheres de hoje esta “mensagem de alegria e de esperança” que impede que as pessoas sejam “vítimas do pessimismo”.

“Desde que, na aurora do terceiro dia, Jesus crucificado ressuscitou, a última palavra já não é da morte, mas da vida. Esta é a nossa certeza, a última palavra não é o sepulcro, não é a morte, é a vida”, sustentou.

“Seremos homens e mulheres de ressurreição se, no meio das vicissitudes que abalam o mundo, e há tantas, hoje, da mundanidade que afasta de Deus, soubermos fazer gestos de solidariedade, gestos de acolhimento, alimentar o desejo universal de paz e a aspiração de um ambiente livre da degradação”, acrescentou.

Para o Papa, estes sinais “comuns e humanos” são alimentados pela fé na ressurreição e ganham uma dimensão que ultrapassam as capacidades de cada um.

“Cristo está vivo e Cristo atua na história, por meio do seu Espírito Santo, resgata as nossas misérias, chega a todos os corações humanos e devolve a esperança a quem está oprimido e a sofrer”, defendeu.

Após a oração, Francisco deixou votos de serenidade e de paz para o Oitava da Páscoa, que “prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo”.

“Boa e Santa Páscoa a todos”, concluiu.

OC

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Agência ECCLESIA

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