Vaticano: Papa reafirma importância da misericórdia

Francisco deixou saudação a cristãos orientais que celebram a Páscoa neste domingo

Cidade do Vaticano, 12 abr 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco reforçou hoje no Vaticano a importância do Jubileu da Misericórdia, cuja bula de convocação publicou este sábado, para a vida de cada da Igreja e de cada fiel.

“Quantos de nós tentam, no mais fundo de coração, encontrar Jesus doce, misericordioso, terno, porque sabemos que Ele é assim”, disse, antes da recitação da oração do ‘Regina Caeli’, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Francisco apresentou o próximo jubileu extraordinário, que se vai iniciar a 8 de dezembro, como “um tempo intenso e prolongado para acolher as imensas riquezas do amor misericordioso de Deus”.

“O rosto da misericórdia é Jesus Cristo. Mantenhamos o olhar dirigido para Ele, que nos procura sempre, espera-nos, perdoa-nos. É tão misericordioso, não se assusta com as nossas misérias”, referiu, pedindo que os cristãos sejam também “misericordiosos com os outros”.

A intervenção partiu do relato das aparições de Jesus aos discípulos, em particular ao apóstolo Tomé, que apesar de um momento inicial de incredulidade soube “contemplar nas chagas do Ressuscitado a Divina Misericórdia, que supera todos os limites humanos e resplandece sobre a escuridão do mal e do pecado”.

Após a oração, o Papa deixou uma saudação aos fiéis das Igrejas do Oriente que, segundo o seu calendário próprio, celebram hoje a Páscoa, unindo-se à “alegria do seu anúncio de Cristo ressuscitado” em grego, ‘Christós anésti’.

“Saudemos os nossos irmãos do Oriente neste dia da sua Páscoa”, disse, pedindo as palmas dos presentes

Francisco agradeceu ainda as várias mensagens de felicitações pascais que recebeu, com palavras de “afeto e proximidade” vindas de “crianças, idosos, famílias, dioceses, comunidades paroquiais e religiosas, entidades e diversas associações”.

“Continuai a rezar por mim”, concluiu.

Antes, na homilia da Missa a que presidiu na Basílica de São Pedro, o Papa tinha afirmado que "só Deus pode preencher "os vazios" que o mal abre nos corações e na  história.

"Às vezes, perante os acontecimentos trágicos da história humana, ficamos como que esmagados e perguntamo-nos: «Porquê?». A maldade humana pode abrir no mundo como que fossos, grandes vazios: vazios de amor, vazios de bondade, vazios de vida", explicou.

OC

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Agência ECCLESIA

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